O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do Governo
do Estado confirma que o município de Alvinlândia, na região de Marília, somava
148 casos positivos de chikungunya até o fim de maio deste ano. São 77 casos
contraídos na cidade e 71 importados.
O Marília Notícia entrou em contato
com o secretário da Saúde de Alvinlândia, Alcídio Alves de Oliveira, que
informou que “os agentes de combate de endemias e comunitários de saúde estão
fazendo visitas domiciliares intensivamente para identificar e eliminar possíveis
criadouros do mosquito Aedes aegypti”.
“Os agentes fazem manejo e tratamento de recipientes
que possam acumular água. Além disto, a Coordenadoria de Controle de Doenças da
região de Marília atuou na nebulização veicular da cidade durante três dias, com
objetivo de eliminar o mosquito na sua fase adulta. Atualmente os casos têm
diminuído gradativamente, principalmente nestes primeiros dez dias do mês. Não
houve novos casos positivos para chikungunya, apenas dois para dengue”,
complementa o secretário.
Para Alcídio, a intensificação dos trabalhos fez com
que os casos positivos diminuíssem gradativamente. “O que realmente precisamos
fazer é conscientizar a população de que todos os esforços são essenciais para
acabar com essa ameaça”, conclui.
Os números de Alvinlândia assustam na região, porque
um dos municípios vizinhos do mesmo porte, a exemplo de Lupércio, soma apenas
quatro casos – mesma contagem de Vera Cruz.
Ainda de acordo com o CVE, Marília contabiliza cinco
registros e Garça tem seis positivos para chikungunya, sendo três autóctones
contraídos no próprio município e três importados. Tupã possui 34 casos, com 17
autóctones e 17 importados.
Herculândia e Guaimbê contam com dois casos e Lins tem
um confirmado.
Segundo o Ministério da Saúde, o vetor envolvido na
transmissão do vírus chikungunya é o mosquito Aedes aegypti, mesmo da dengue.
Entre os sintomas da doença, estão febre; dores intensas nas articulações;
edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa); dor
nas costas; manchas vermelhas pelo corpo; prurido (coceira) na pele, que pode
ser generalizada ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
dor de cabeça; dor atrás dos olhos; náuseas e vômito; dor de garganta;
calafrios e diarreia ou dor abdominal (manifestações do trato
gastrointestinal são mais presentes em crianças).
Em caso de sintomas, um posto de saúde mais próximo
deve ser procurado.
FONTE - MARÍLIA NOTÍCIA