
Nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, o tempo de atendimento não é determinado pela ordem de chegada ou pela idade do paciente, mas sim pelo grau de gravidade clínica. O sistema adotado é a classificação de risco, que garante que pacientes com quadros mais graves, com maior risco de complicações, sejam atendidos com a maior rapidez possível. Esse modelo tem como objetivo agilizar o atendimento, priorizando os casos de urgência, como aqueles com risco iminente de vida.
A classificação de risco é feita logo na recepção, onde os pacientes são triados e recebem pulseiras coloridas, que indicam o tempo de espera esperado para o atendimento. As pulseiras são:
Pulseira vermelha: Atendimento imediato, para casos de urgência extrema, como parada cardíaca ou risco iminente de vida.
Pulseira laranja: Atendimento em até 10 minutos, para casos urgentes, mas não imediatamente fatais.
Pulseira amarela: Atendimento em até 60 minutos, para situações de gravidade moderada.
Pulseira verde: Atendimento em até 120 minutos, para casos menos graves.
Pulseira azul: Atendimento em até 4 horas, para casos leves que podem ser encaminhados para outros centros de saúde, como postos de saúde ou unidades básicas.
Esse sistema de cores não apenas organiza o fluxo de atendimento, mas também garante que os casos mais graves sejam atendidos rapidamente, ao mesmo tempo que oferece um suporte mais eficiente para pacientes que não necessitam de cuidados emergenciais. Dessa forma, o tempo de espera varia conforme a necessidade de cada paciente, buscando sempre a melhor qualidade no atendimento.
Busque Atendimento Inicial na USF mais próxima
Antes de procurar as UPA, a recomendação é que os pacientes busquem atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) mais próximas. Estas unidades oferecem atendimento básico e preventivo, sendo ideais para doenças comuns e situações que não representam urgência. A USF realiza o acompanhamento contínuo da saúde dos pacientes e, em casos de necessidade de encaminhamento, orienta sobre os próximos passos.
Polos Dengue: Atendimento especializado em Garça
Em Garça, para o controle da dengue, foram implementados 4 Polos Dengue, que funcionam como unidades de referência para o atendimento de pacientes com sintomas da doença. Esses polos foram estabelecidos para garantir que pacientes com suspeita de dengue recebam o atendimento adequado, sem precisar recorrer às UPA ou hospital, otimizando o fluxo de atendimento e o uso dos recursos.
Os Polos Dengue de Garça estão localizados nas seguintes unidades e funcionam de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h:
Polo Dengue Maria Lúcia Ferreira Cavallini, no Jardim dos Eucaliptos.
Polo Dengue Unidade Região Oeste Doutor José Barbosa, no Jardim Sol Nascente.
Polo Dengue Unidade Glenda Rodella Dumas, na Rua São João, 165.
Além disso, a Unidade Glenda Rodella Dumas oferece atendimento aos finais de semana, das 8h às 20h, para pacientes com sintomas da dengue, proporcionando mais flexibilidade no atendimento.
Esse modelo de polos especializados visa facilitar o diagnóstico e o tratamento precoce da dengue, ajudando a aliviar o fluxo nas UPA e garantindo que todos os pacientes recebam a atenção necessária no momento adequado.
Priorize a USF e Utilize os Polos Dengue
Se você precisar de cuidados básicos, o mais indicado é procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) mais próxima. Em casos de suspeita de dengue, dirija-se aos Polos Dengue. Para emergências graves, a UPA está pronta para atender 24 horas por dia, seguindo a classificação de risco para garantir que os casos mais urgentes recebam prioridade no atendimento.Esse sistema integrado de unidades de saúde — entre USFs, Polos Dengue e UPA — visa proporcionar um atendimento eficiente, organizado e focado na urgência de cada caso, sempre com o objetivo de cuidar da saúde de todos com a melhor qualidade possível.