A Secretaria Municipal de Saúde em Garça divulgou ontem, dia 19 de março, boletim com atualização semanal dos casos de dengue, este ano, na cidade. De acordo com a publicação, do início do ano até o último dia 16 de março a cidade contabilizou 127 casos positivos de dengue. No mesmo período 321 casos foram negativados. A verificação dos números da dengue é feita de forma anual, seguindo os protocolos do Ministério da Saúde, onde a contagem ocorre do dia 1º de janeiro até 31 de dezembro de cada ano. De acordo com a publicação, a situação em Garça pode se tornar mais preocupante visto que, 271 casos figuram como suspeitos e aguardam o resultado dos exames e, ainda continua em investigação um caso de óbito.

Com relação a esta morte, a Secretaria Municipal da Saúde publicou que, no dia  23 de fevereiro houve o óbito de uma paciente que estava com suspeita de dengue. 

“Essa paciente já havia coletado a sorologia em tempo oportuno e teve como resultado para o exame negativo. Porém, como a paciente foi a óbito dentro do período de 30 dias do início dos sintomas, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde, iniciou-se uma investigação a respeito do óbito, assim que o resultado do exame for entregue essa informação será atualizada”, diz matéria publicada da Secom.
A Secretaria de Saúde solicita a todos que tenham passado por consulta em uma unidade de saúde ou na Unidade de Pronto Atendimento - UPA, e existe a suspeita da doença, que façam a coleta de sangue (sorologia) dentro do prazo, que vai do 6º dia de início de sintomas até o 30º dia.  Isto porque, quando um exame não é realizado em tempo, numericamente ele passa a ser considerado positivo. Além disso, se não seguir o protocolo e repetir os exames, o paciente não terá certeza se adquiriu a doença ou não.


A Secretaria de Saúde pontua ainda que os agentes de saúde estão encontrando dificuldade para acessar os imóveis, uma vez que os moradores não querem autorizar a vistoria. Pelo protocolo do Ministério da Saúde, quando há um caso positivo ou em investigação na área, os agentes passam nas residências fazendo o controle manual de criadouros, ou seja, visitando casa a casa e verificando possíveis criadouros que devem ser removidos, além da aplicação de larvicida em casos pontuais. Após essa primeira visita, é necessário que o agente retorne após sete dias corridos e refaça todo o trajeto. Segundo o setor de Vigilância Sanitária, muitos munícipes não estão permitindo essa segunda visita para a verificação, pois não compreendem que o larvicida tem ação de apenas sete dias. Mais uma vez, solicita-se a compreensão de todos, pedindo para que deixem os agentes entrarem nas residências, pois o trabalho dele é essencial para a saúde de todos.